março 30, 2009

Quadrinhos

Wagner e Beethoven - Clique Aqui

março 23, 2009

Blogs do Além

Como muitos já sabem, é vagando pela internet que descobrimos coisas que vão do absurdo ao genial. Entre essas descobertas (geniais) estão os Blogs do Além, um conjunto de blogs que reúne histórias nada convencionais de diversas personalidades como Kafka, Newton, Marx, Nietzsche, Mao entre outros.

Segue abaixo o texto"Dois Caminhos" no Blog do Kafka:


Gostei muito da iniciativa de Caetano Veloso de abrir seu processo criativo pelo blog obraemprogresso.com.br e decidi fazer o mesmo. Estou trabalhando num romance e muitas questões me assolam. Vou contar a idéia básica do livro e talvez vocês possam me ajudar.

Num certo dia, um sujeito, que é funcionário público, acorda, na sua cama, transformado numa barata. A partir dessa transformação, tenho dois grandes caminhos a seguir. No primeiro, farei dessa história uma metáfora dos efeitos da massificação gerados pela sociedade industrial no indivíduo. Com um clima de angústia e desconcerto, pretendo antecipar o surgimento de fenômenos como o do nazismo, e assim fazer um marco literário de grande valor para a humanidade.

O segundo caminho é transformar o personagem principal num protagonista divertido de história infantil: o Q Barato. Q Barato, depois de ter se transformado, partirá da sua aldeia para descobrir, no mundo dos insetos, que todos os seres vivos têm uma importante missão no equilíbrio do planeta. Até mesmo uma baratinha nojenta e rejeitada. Com a criação de mais dois personagens, um pernilongo espoleta e aloprado, mas de bom coração, e uma joaninha princesa linda e rica, que vai se apaixonar pelos verdadeiros valores do Q Barato, a Pixar pode se interessar. No caminho um, o título será A Metamorfose; no dois, A Barata é um Barato.




Leia os outros Blogs do Além:



março 18, 2009

Baixaria no BBB 9



Um erro na edição de áudio do Big Brother Brasil 9 acabou indo ao ar no paper-view e uma voz, que supostamente seria de Boninho, diretor do BBB, interrompe o papo dos brothers para dar uma senhora bronca na vovó Naiá e na netinha Ana Carolina. Fazendo uso de palavras de baixo calão, Boninho, muito nervoso, acaba sendo grosseiro com as participantes e até faz ameaças. A bronca aconteceu no último sábado, 14 de março e já vazou na internet. Veja Boninho estressado no vídeo acima.

Fonte - Bahia Notícias

Watchmen - Abertura

Com certeza uma das sequências mais belas do longa. São 6 minutos recheados de referências à cultura POP que levam o especatdor em uma viagem pelo mundo ficcional dos surper-heróis.

Veja, logo abaixo, a abertura de Watchmen - O filme acompanhado pela música “The Times They Are A-Changin” de Bob Dylan (por sinal, foi uma excelente escolha de Zack Snyder).




The Times They Are A-Changin'
Bob Dylan


Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.

Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.

Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside
And it is ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'.

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin(g)'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.

The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'.

março 13, 2009

Japanese Spider-Man

Inacreditável!

Propaganda de Peso

Abaixo, mais uma estratégia eficiente de marketing de guerrilha. Uma academia de ginástica (nada boba) instalou um aparelho nos pontos de ônibus que (descaradamente) indica o peso dos probres coitados que ali sentam... adivinha qual é a solução?



Contribuição do nobre colega João Senna

março 06, 2009

It´s time to celebrate!

CARTA ABERTA AO BRADESCO

É longo, mas vale a pena ler.

Autor desconhecido.

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante. Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.


Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço.

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho... Digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'papagaios'. Para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro':

- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial, vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo, semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que
eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma (?).

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc. e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez seja muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas?

Saturday Morning Watchmen

O lançamento de Watchmen está gerando possíveis spin-off em todas as mídias. Aqui, a apresentação do vindouro programa matinal dos vigilantes!

março 01, 2009

The Mindsacpe of Alan Moore

Em semana que precede o lançamento do filme Watchmen, adapatação cinematográfica da Graphic Novel de Alan Moore e Dave Gibbons, podemos ver diariamente diversas notícias e matérias especiais sobre a HQ e seus criadores.

Alan Moore, polêmico roteirista e criador de HQ’s famosas como, por exemplo, From Hell e V for Vendetta, continua a ser um enígma para a imprensa e, também, para seus fãs.

Moore, que sempre se mostrou contra adaptações de suas obras para qualquer meio além dos Quadrinhos, se recusa a receber os royalties da adaptção de Watchmen para os cinemas e concedeu todo o dinheiro para artistas que trabalharam com ele.

Um dos motivos seria que, segundo o autor “a obra em HQ tem recursos inerentes ao próprio meio que só podem ser apreciados numa HQ”. Covenhamos, ele tem toda a razão.

Para quem aprecia a genialidade nada convencional de Alan Moore, vale a pena conferir o documentário The Mindscape of Alan Moore, feito em 2003 por Dez Vylenz e Moritz Winkler. Graças ao youtube, é possível ver o Doc na íntegra na web e conferir um pouco mais sobre a vida do roteirista britânico.

Trecho de The Mindsacpe of Alan Moore


Visite o site oficial de Watchmen