
O lançamento do sexto número da Fraude acontecerá no dia 28 de novembro, a partir das 18 horas, no Bar Balcão, Rio Vermelho. A partir das 22 horas, a banda Os Mizeravão agitará a noite, adaptando músicas de diferentes estilos para o rock contagiante que a banda toca. Na entrada do show, será cobrado um ingresso no valor de R$13,oo.
Salvador carece de revistas de jornalismo cultural. Foi pensando numa saída para esse limbo editorial que surgiu a Fraude. Inicialmente, procurava-se brincar com os grandes ícones e símbolos culturais de modo a demonstrar que nada havia de verdadeiro no mercado cultural, apenas plágios, decalques, um dizer firme sobre promessas que nunca seriam realizadas. Dessa forma, o pastiche funcionava como ironia e celebração, ao mesmo tempo, da cultura baiana, brasileira e cosmopolita. Atualmente, a revista evoluiu em suas propostas, desenvolvendo seu lado experimental ligado ao design das páginas e aos textos sem recorrer, necessariamente, à idéia de fraude. Assim mesmo, não se perdeu a noção de que "alguma coisa está fora da ordem".
Em edições anteriores, já foram abordadas questões referentes à moda, ao mercado de videogames, à literatura e aos quadrinhos de horror, ao cenário alternativo de música soteropolitana, dentre outros assuntos. Dessa vez, trazemos uma verdadeira viagem ao universo digital colaborativo, assim como recontamos o (não mais) tradicional empreendimento de um escritor para consolidar sua carreira e trazemos à baila tendências do mercado de arte, como os toys arts e a animação publicitária. Além, desses exemplos, será possível conferir muito mais na Revista Fraude.
Quem produz inteiramente a Revista Fraude são os membros do PETCom (PET da Faculdade de Comunicação da UFBA). A sigla significa Programa de Educação Tutorial, um programa mantido pelo MEC que concede bolsas para alunos dedicados a desenvolver, no âmbito pessoal, do grupo e da universidade, o tripé: ensino, pesquisa e extensão.
Para os amantes da cultura, a Revista Fraude é indispensável. E não é uma afirmação sem verdade: sem Fraude, o pequeno mercado de revistas de cultura baiana estaria mais fragilizado e muitas vozes locais não poderiam ser escutadas. Não perca a chance de adquirir a sua revista!
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