maio 22, 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Por Davi Boaventura

Quarta-feira. 19h. Pré-estréia de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008). Faltava 50 minutos para o começo da sessão, mas eu e meu nobre colega blogueiro, Marcel Ayres, já estavámos na fila do cinema. Erámos os primeiros.

Três minutos depois, chega um homem. Terno e gravata. "É aqui a fila para a sessão de Indiana Jones?", pergunta o sujeito, desarrochando o colarinho e abrindo um sorriso. A fila só aumenta. Casais, velhos, pais com a família inteira. Aquilo que estava para acontecer não era simplesmente uma sessão no multiplex mais próximo de você. Era um sonho de milhares se realizando. Assistir (ou ver de novo) um filme de Indiana Jones no cinema!

E atender esta expectativa é dureza!

Nesta nova aventura, 19 anos se passaram e o mundo se encontra no auge da guerra fria. Testes atômicos, rock n' roll e caça aos comunistas. No meio da bagunça, o Dr. Jones está quieto dando aulas, quando é capturado pelos russos para os levar até um artefato escondido em uma certa área 51. Indy consegue fugir e tenta seguir sua vida normalmente. Apenas tenta.


É quando surge a grande novidade do filme. O jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf), interessado em salvar sua mãe, pede ajuda à Indy para ir atrás da tal caveira de cristal do título e resgatar a mocinha (Karen Alen, cujo único verdadeiro sucesso foi um certo "Caçadores da Arca Perdida") das mãos dos russos.

Mutt Williams posa de Marlon Brando

Saber o resto do enredo é desnecessário. Afinal de contas, em um filme como este, você vai lá para se divertir como um pré-adolescente e esquecer deste terrível mundo adulto com suas contas que nos perseguem. E isso, meu caro, você vai conseguir. Indy 4 é filme-pipoca no seu auge, como só alguém como Spilberg sabe fazer. Entretenimento dos bons e que vale cada centavo pago no ingresso.


No entanto, não é um filme perfeito. Falta um vilão mais amedrontador (Cate Blanchett até tenta, mas acaba ficando meio caricatural) e perigos realmente assustadores. A origem do crânio também não foi uma tirada muito legal (além dela ser feia como o diabo) e algumas pontas do roteiro não estão bem amarradas.

Na escala das fitas de Indiana, este novo exemplar fica apenas na terceira colocação. Ainda assim, é melhor do que todas as imitações que vieram depois do herói achar a arca da aliança e salvar o mundo dos nazistas pela primeira vez. Ou seja, ser terceiro não é lá pouca coisa.


E, no fundo, você com certeza não deve está ligando para roteiro bem costurado, profundidade psicológica e atuações arrebatadoras. Você quer apenas realizar seu sonho.

Não se espante se você sair cantarolando a famosa música tema depois da sessão...

3 comentários:

Marcel Ayres disse...

hahaha... com certeza.

Um dia direi aos meus netos que assisti Indiana Jones no cinema.

... Mesmo morrendo de sono e com gastrite!

Aguentei firme e forte para ver a nova saga do arqueólogo mais sortudo e famoso do cinema.

Antes do filme, pude bater um papo sobre Star Wars, seriados e claro sobre o Dr. Jones e suas aventuras... a geração VHS ainda sobrevive =D

Um conselho para quem for assistir o novo filme do Indiana:

Desarme-se e Divirta-se !

Marcel Ayres disse...

PS: Ah, Davi...

Esqueci de contar, e não se você percebeu, que o início de Indiana Jones e o Reino da caveira de cristal faz uma referência ao filme American Grafitti (loucuras de verão), comédia dramática feita por George Lucas, em que Harrison ford faz o papel de um forasteiro rebelde chamado Bob Falfa que participa de rachas de carro...

Links:

Poster - http://www.tigersweat.com/images/graf01.jpg

Sinopse - http://www.imdb.com/title/tt0069704/

Fotos:
http://www.nerf-herders-anonymous.net/images/HarrisonFord_HanoverStreet.jpg

http://www.nerf-herders-anonymous.net/images/HarrisonFord_AmericanGraffiti.jpg

Anônimo disse...

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