Se você é daqueles cujo esporte mais violento que pratica é o dominó, vai adorar essa alternativa espanhola. Aqui em Santiago, o cenário é a rua do Franco, a principal do chamado Casco Viejo, o centro histórico. Como todas as ruas do Casco, predominam lojas, restaurantes e, tcharam!, bares, muito bares. Então você vai até o primeiro bar, que é chamado de Paris (e em algumas cidades leva esse nome mesmo), pede uma bebida alcoólica, sai, vai pro próximo, pede outra bebida -- o mínimo que se deve tomar é um copo cheio --, sai e assim segue, até chegar ao último, Dacar. As fontes desse Correspondente cá asseguram que ninguém nunca conseguiu fazer o duro trajeto completo, apesar dos falastrões intercambistas que surgem todos os anos se achando capazes.
O Paris-Dacar não é uma competição; pelo contrário, aproxima-se mais da proposta do Caminho de Santiago: não existe prêmio, nem data; faça quando se sentir preparado a uma viagem de auto-conhecimento. Auto-conhecimento da resistência do seu fígado.
novembro 07, 2007
Paris-Dacar em uma noite
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Um comentário:
Quase ninguém deve chegar ao Dacar, então. Deve estar próximo de falir. Se dá bem o Paris!
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