As jogadoras do plantel do Torrejon, equipa da Primeira Divisão Feminina de futebol espanhol, despiram-se em protesto contra a falta de apoios à moalidade.
Com um vencimento médio de 150 euros por mês que, no fundo, apenas dão para os gastos de transporte, as jogadoras resolveram posar nuas para a revista Interviù de modo a conseguirem um patrocinador à altura dos pergaminhos da sua equipa, alertando para as suas parcas condições de vida.
As jogadoras crêem que o vencimento que retiram do clube não é suficiente para o seu sustento, pelo que querem ver o seu estatuto de jogadoras profissionais compensado. No entanto, e apesar de todo o esforço e coragem demonstrado pelas jogadoras espanholas ao chamar atenção para o problema, o facto é que patrocinadores...nem vê-los.
Por outro lado, a sociedade, profundamente masculinizada e mentalizada que o futebol é um desporto para os homens, tende a estabelecer uma diferença acentuada nos meios, nos centros de treino, na preparação dos jogos e no dinheiro mobilizado, na relação do futebol feminino para o masculino.
«Estamos condenadas à disparidade de meios e dinheiro com os homens, tendo em conta todas as diferenças, é exorbitante», disse uma das jogadoras. Desta forma, após este arriscado acto de publicidade que acabou por ser muito mediatizado, o plantel feminino do Torrejon acredita que a esperança é a última a morrer e que o tão desejado patrocinador sempre possa aparecer. Por agora, o único feed-back recebido após a campanha foi o convite para posar para um calendário, mas desta vez, com roupa.
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Com um vencimento médio de 150 euros por mês que, no fundo, apenas dão para os gastos de transporte, as jogadoras resolveram posar nuas para a revista Interviù de modo a conseguirem um patrocinador à altura dos pergaminhos da sua equipa, alertando para as suas parcas condições de vida.
As jogadoras crêem que o vencimento que retiram do clube não é suficiente para o seu sustento, pelo que querem ver o seu estatuto de jogadoras profissionais compensado. No entanto, e apesar de todo o esforço e coragem demonstrado pelas jogadoras espanholas ao chamar atenção para o problema, o facto é que patrocinadores...nem vê-los.
Por outro lado, a sociedade, profundamente masculinizada e mentalizada que o futebol é um desporto para os homens, tende a estabelecer uma diferença acentuada nos meios, nos centros de treino, na preparação dos jogos e no dinheiro mobilizado, na relação do futebol feminino para o masculino.
«Estamos condenadas à disparidade de meios e dinheiro com os homens, tendo em conta todas as diferenças, é exorbitante», disse uma das jogadoras. Desta forma, após este arriscado acto de publicidade que acabou por ser muito mediatizado, o plantel feminino do Torrejon acredita que a esperança é a última a morrer e que o tão desejado patrocinador sempre possa aparecer. Por agora, o único feed-back recebido após a campanha foi o convite para posar para um calendário, mas desta vez, com roupa.
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