Por Breno Fernandes
Eu lembro até hoje da menina que oferecia um Toddynho a quem entrasse no blogue dela. Era o começo da mania, aqui no Brasil. Os diários saindo dos caderninhos rosas com cadeados frágeis (alguém dúvida que eles só existiam para atrair os curiosos?) e saltando para os navegadores. A Veja publicando matérias constantes, nas quais explicava a origem do nome e o funcionamento do mecanismo.
Mas nem todo mundo usa o diário da mesma forma. Eu mesmo mentia pra caramba para o meu (que não era rosa nem tinha cadeado, diga-se de passagem), inventava altas histórias, nas quais o gostosão daqui era sempre eu, eu, eu. Aí acabei virando escritor. Agora minto profissionalmente, diria o João Ubaldo Ribeiro.
O leque de possibilidades do que se fazer com um blogue foram, e continuam, se abrindo. Na literatura mesmo, ele promoveu uma revolução; consolidou uma nova dinâmica de escrita literária. Os jornalistas também tiraram proveito, escrevendo em seus blogues o que não tinham espaço para publicar nos jornais. Surgiram também blogues como este aqui, agregadores de novidades, praticamente precursores do Google News.*
Estima-se que, hoje, a cada segundo um blogue seja criado. Vamos lá, conte comigo: Uuum. Dooois. Trêês. Pronto, foquemo-nos nestes três recém-nascidos. Quanto tempo eles vão durar? Porque -- é, meu amigo -- a vida na blogosfera não é mole, não. Quem entra quer fazer sucesso -- todo blogueiro quer é ver o gráfico de visitas subindo que nem pau duro e, nos comentários, pelo menos um número de dois algarismos. Mas não é das tarefas mais fáceis. Assim, em meio a milhares de milhares de natimortos, só temos a admirar aqueles que conseguem se manter por mais que alguns meses, e -- mais importante -- mantendo os leitores antigos e atraindo os novos.
Mas nem todo mundo usa o diário da mesma forma. Eu mesmo mentia pra caramba para o meu (que não era rosa nem tinha cadeado, diga-se de passagem), inventava altas histórias, nas quais o gostosão daqui era sempre eu, eu, eu. Aí acabei virando escritor. Agora minto profissionalmente, diria o João Ubaldo Ribeiro.
O leque de possibilidades do que se fazer com um blogue foram, e continuam, se abrindo. Na literatura mesmo, ele promoveu uma revolução; consolidou uma nova dinâmica de escrita literária. Os jornalistas também tiraram proveito, escrevendo em seus blogues o que não tinham espaço para publicar nos jornais. Surgiram também blogues como este aqui, agregadores de novidades, praticamente precursores do Google News.*
Estima-se que, hoje, a cada segundo um blogue seja criado. Vamos lá, conte comigo: Uuum. Dooois. Trêês. Pronto, foquemo-nos nestes três recém-nascidos. Quanto tempo eles vão durar? Porque -- é, meu amigo -- a vida na blogosfera não é mole, não. Quem entra quer fazer sucesso -- todo blogueiro quer é ver o gráfico de visitas subindo que nem pau duro e, nos comentários, pelo menos um número de dois algarismos. Mas não é das tarefas mais fáceis. Assim, em meio a milhares de milhares de natimortos, só temos a admirar aqueles que conseguem se manter por mais que alguns meses, e -- mais importante -- mantendo os leitores antigos e atraindo os novos.
*Nota: O autor não cobrou cachê pelo elogio.
P.S.: O título foi decidido à revelia do autor. O que provavelmente irá gerar fúria sobre-humana de sua parte.
P.S.: Quer saber mais sobre o autor? Abre Parêntese
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