
Essas “estrelas cadentes”, como as chuvas de meteoros são popularmente conhecidas, são chamadas de eta Aquarídeos porque se manifestam na constelação do Aquário. Vista da Terra, preferencialmente a olho nu, a chuva de meteoros parece se originar de um único local, junto ao asterismo do Jarro d’Água, em Aquário. Esse ponto é chamado de radiante da chuva. No sábado, às 5h29, o radiante estará 48º acima do horizonte na direção leste-nordeste, melhor posição para a observação. Aquário nasce por volta das 2 horas.
A chuva de meteoros, que causa a impressão de um enxame de estrelas cadentes sobre a Terra, é resultado da entrada de pequenos corpos desprendidos de cometas e asteróides na atmosfera do planeta. Em seu movimento de translação, a Terra cruza algumas órbitas de cometas, astros associados a essas chuvas.
Eta Aquarideos resulta da passagem da Terra por uma esteira de fragmentos liberada pelo cometa 1P/Halley, especialmente em sua última passagem pelas proximidades do Sol, em 1985/86. O rastro formado uma faixa irregular está diretamente associado à intensidade das chuvas. A parte mais densa da esteira de restos, por exemplo, é responsável pelo pico das atividades que, no caso de Eta Aquarídeos, ocorre neste sábado. Esse mesmo rastro de fragmentos em órbita é cruzado pela Terra em outubro, quando a chuva de meteoros é vista no interior da constelação de Órion, originando os Orionídeos.
Da Astronomy Brasil
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