Antonio Carlos Magalhães morre aos 79 em SP

Antonio Carlos Peixoto de Magalhães foi um dos mais influentes nomes do cenário político brasileiro nas últimas quatro décadas, e manteve-se como força atuante em governos dos mais variados matizes ideológicos, desde o regime militar instituído em 1964 até a atual administração do petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Nascido em 4 de setembro de 1927 e médico por formação, ACM pode ter seu ingresso na vida política atribuído à atuação como líder estudantil, primeiro no ginásio e depois na Universidade Federal da Bahia, onde foi presidente do Diretório Central de Estudantes.
Filiado à UDN (União Democrática Nacional), foi eleito deputado estadual em 1954 e por três vezes deputado federal, em 1958, 1962 e 1966. Em 1967, já ligado à Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de base do governo militar, assumiu a prefeitura de Salvador.
Em seguida, ACM exerceu o cargo de governador da Bahia em três oportunidades. Os dois primeiros mandatos, por indicação do regime militar, foram de 1971 a 1975 e de 1979 a 1983. O terceiro viria pela escolha popular, em eleições diretas, de 1991 a 1994.
Esteve ainda à frente da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A), em 1975, nomeado pelo então presidente da República Ernesto Geisel, e do Ministério das Telecomunicações, durante o governo de José Sarney.
Em 1994, foi eleito para a primeira legislatura como senador pelo Estado da Bahia. Presidiu a Casa entre 1997 e 2001. Em 30 de junho de 2001, durante as investigações sobre sua conduta no episódio da quebra do sigilo do painel eletrônico do Senado, viu-se obrigado a renunciar ao mandato, em uma estratégia para manter os direitos políticos e retornar ao circuito nas eleições do ano seguinte.
O principal revés de ACM, no entanto, ocorreu em 21 de abril de 1998, com a morte de seu filho, o deputado federal Luís Eduardo de Magalhães, vítima de um infarto aos 43 anos.
ACM manteve-se ativo e teve seu campo de influência renovado com as eleições de 2002, quando foi eleito novamente ao Senado. Ele ainda contribuiu para a chegada do aliado Paulo Souto ao governo da Bahia, e de Antonio Carlos Magalhães Neto à Câmara Federal.
Em 2003, ACM esteve envolvido em novo escândalo. Dessa vez, foi acusado de utilizar a estrutura da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para realizar escutas telefônicas ilegais contra seus desafetos políticos. Após a abertura de inquérito pela Polícia Federal e da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República, o caso acabou arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Nas eleições de 2006, foi duplamente derrotado. Nacionalmente, seu candidato Geraldo Alckmin não conseguiu impedir a reeleição de Lula; regionalmente, ACM viu o aliado Paulo Souto perder um novo período à frente do governo estadual baiano, ainda no primeiro turno, para o petista Jaques Wagner.
Com sua morte, aos 79 anos, ACM será substituído pelo filho, Antonio Carlos Magalhães Júnior, que assume a vaga como suplente durante o restante do mandato no Senado, até 2011.
fonte: UOL

Vai o mestre...
e ficam os discípulos....
e ficam os discípulos....
Ps: Hoje tem Festa em São Lázaro.
7 comentários:
É uma lástima que isso tenha ocorrido, afinal não se deve comemorar a morte de uma pessoa, por mais canalha que ela tenha sido! Mas que eu to c uma vontade de sair pulando por aih e dando gritinhos de felicidade, eu tô!
^^
Bye Bye, painho!
Que Deus tenha piedade de você, no julgamento final!
Avisa a Lúcifer que o concorrente dele tá chegando!
Quem disse que vaso ruim não quebra?
BYE BYE Senador (menos um encosto entre nós) Sabendo de algum sambão, ñ deixe de me chamar.
Adeus...
Vamos bebemorar onde msm!? rsrs
"Para os amigos, tudo. Para os inimigos o rigor da lei."
Poxa, se vcs soubessem o tamanho da minha alegria na partida do demo ACM. Choro...choro...,mas de alegria. vá de ré baal. O inferno tenebroso de Dante te aguarda.
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