Escrever sobre um filme ruim é muito mais complicado do que falar sobre um filme legal. Para poder preencher nosso espaço, vamos aos fatos. Evan Baxter era um jornalista (ver Todo Poderoso, 2003). Alpinista social, ele chegou ao topo da cadeia alimentar da comunicação moderna: ser âncora de um telejornal americano. Mas para ele, isso era pouco. Evan queria mudar o mundo. E virou político.
Deus também quer mudar o mundo e resolve inundar todo o planeta. Não se sabe por que diabos, mas Evan é o escolhido para ser o novo Noé. A partir daí, é que o filme realmente começa.
Eu confesso que gostei do primeiro filme, mas esse a Volta do Todo Poderoso (Evan Almighty, 2007) poderia ser dispensado. Além disso, US$ 150 milhões teriam sido economizados.
A fita não é tão ruim assim, mas as piadas são poucas e fica muito complicado segurar um roteiro inteiro baseado em piada sobre cabelos. As falas são um pouco forçadas, os atores são muito caricatos (Morgan Freeman se salva, lógico) e as piadas são muito infantis.
O mote do primeiro filme também foi esquecido. Jim Carrey ganha os poderes de Deus e vira o mundo de cabeça para baixo. Evan não ganha nada. Ele só trabalha feito um condenado. A secretária de Evan até rende bons momentos, mas é muito pouco para os quase R$10 que gastei em uma meia entrada (Aproveite e opine na nossa enquete ao lado)
Sem falar que existe uma grande diferença entre Lauren Grahan (de Gilmore Girls) e Jennifer Aniston (de Friends). Os filhos do casal Baxter também são de uma chatice sem tamanho.
Na verdade, A Volta do Todo Poderoso é mais um daqueles filme melosos, "mensagem positiva". Mas, sinceramente, eu não estou com saco para ser politicamente correto.
E quero meu dinheiro de volta!
agosto 12, 2007
Pipoca & Suco de Laranja: A Volta do Todo Poderoso
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