Por Lédio Carmona
Displasia arritmogênica do ventrículo direito. Essa foi a razão para o mal súbito sofrido por Antonio Puerta, lateral-esquerdo do Sevilla, sábado, no Sánchez-Pizjuán, contra o Getafe. Três dias depois, Puerta morreu, ontem, vítima de seqüelas cerebrais.
Para quem não viu a imagem, Puerta passou mal na partida. Foi socorrido ainda no campo. Parecia ter se recuperado e deixou o gramado, pálido, mas andando, sob aplauos. No vestiário, teve nova parada cardíaca. Não recobrou mais os sentidos. E o drama que parou a Espanha só ontem tem o capítulo final.
Difícil saber à distância quem errou (se é que temos um culpado) ou se tudo foi mesmo uma fatalidade. As informações são de que Puerta já passara mal em dois treinamentos e que acreditaram ter sido em virtude do calor que, de fato, em Seviila é inclemente.
Mas, sei lá... Mas uma tragédia no futebol. Um garoto de 22 anos. Duro... Fico meio sem rumo nesses momentos. Lamentar, lamentamos. Cobrar? De quem? Será justo? Foiu fatalidade? Então... Tudo isso torna a perda de Puerta ainda mais incômoda.
Força à Família Puerta.
agosto 29, 2007
Três dias após o mal súbito em campo, morre Antonio Puerta jogador do Sevilla
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