agosto 06, 2007

Filme da semana: Duro de Matar 4.0

Eu sempre quis ter a oportunidade de ver um filme da série Duro de Matar no cinema. Mas tinha que ser um Duro de Matar que prestasse. Tiro para tudo quanto é lado, John McClane apanhando feito um condenado, sangrando até cair, com a camisa branca que fica marrom de tão suja! Também não poderia faltar o vilão que faz o plano mais milaborante, mas no final das contas, quer mesmo é o dinheiro. Para minha felicidade, no novo Duro de Matar 4.0, está tudo lá!!!

Fui ver o filme depois do trabalho em uma sessão de 23h20. Sozinho, obviamente. Esse não é o tipo de fita para se ver com a namorada. Ou ela corre o risco de achar que você está com testosterona em excesso.

O cinema estava até bem cheio para o horário. A maioria era um monte de pessoas com a idade mais avançada (isso apenas para não dizer “velhos”), que assistiram o primeiro Die Hard, lá nos idos anos de 1988.


Eu estava com um pouco de receio. Sou meio pé atrás com esses filmes que vem com argumentos super-hiper-tecnológicos. Para quem não sabe, a história do filme á seguinte: um hacker endinheirado promove uma verdadeira destruição de todos os sistemas de computador dos Estados Unidos da internet aos satélites. No meio do caminho, ele começa a matar também todos os outros hackers existentes em solos norte-americanos. Aí que entra John “Motherfucker” McClane para proteger um desses piratas cibernéticos (Justin Long) e, óbvio, salvar o mundo.

Justin Long e Bruce Willis

Apesar de meu medo inicial com essa premissa, sou obrigado a dizer que o filme É BOM PARA CARA***! Precisa falar mais alguma coisa? A ação é louca. O vilão, apesar de ser meio bundão e não chegar nem perto de Alan Rickman (no primeiro filme) e de Jeromy Irons (no terceiro), dá para o gasto. Os assistentes do chefe que enchem John de porrada antes do confronto final também estão lá. Um é um homem-aranha turbinado, a outra é uma japonesa cheia de curvas que baixa o sarrafo no pobre policial.

Lucy McClane e Thomas Gabriel

As personagens são rasteiras, mas e daí? Se eu quisesse profundidade, iria ler Dostoiévski e não ver Bruce Willis chutar o pau da barraca, destruir um helicóptero com um carro (ele estava sem balas...) e ainda arranjar tempo para salvar a filha.
Lógico, o filme não é perfeito.


Nas mãos do diretor Len Wiseman (que antes havia feito os dois Anjos da Noite) McClane virou um super-herói. Quase um Rambo. A quantidade de palavrões também foi reduzida, provavelmente para conseguir uma censura menor. Também senti falta da ex-mulher de John, sumida desde o terceiro filme e que sempre dava umas cortadas interessantes nele (apesar que a filha não deixa barato neste quesito). Sem falar que o título original (Live Free or Die Hard) é péssimo.

Para não me estender mais do que eu já me estendi: vá logo assistir este filme, porra! Sozinho, obviamente.

4 comentários:

Unknown disse...

À pedidos...
Acho bala a parte que toca Creedence, e o menino diz que é uma merda, e ele aumenta o som. Não sei, acho que foi uma crítica para quem achava "Duro de Matar" filme para os velhos que assitiram a primeira versão. Ele tem uma levada meio "old school" sim, mas sem ficar tão saudosista. ótimo filme de ação. Parece que os caras falam: "preciso fazer isso para ganhar uma grana extra, mas preciso também fazer um último filme da série digno". Como foi com o último Rocky Balboa. Até estou à espera de algo decente com o novo Rambo

Breno Fernandes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Breno Fernandes disse...

Falando em séries antigas, eu soube que algumas séries como O Exterminador do Futuro estão pretendendo se renovar a partir de viagens no tempo. Que o J.C. vai voltar atrás do pai, sabendo tamém que o Exterminador estará lá, e blablablá.

Anônimo disse...

Por que não pode levar namorada?? Preconceito bobo!! Também temos testosterona e gostamos de filmes de ação. Agora vou ver a careca do Bruce Willis sozinha, com muito prazer!!